Aguardando por Théo: 27 Horas de Angústia Termina em Morte no Parto
O parto que nunca aconteceu.
O Hospital Dom João Becker, em Gravataí, tornou-se cenário de uma das histórias mais comoventes e trágicas. Jeniffer, após nove meses de uma gravidez cheia de esperanças e sonhos, enfrentou o inimaginável: a perda de seu filho Théo, após 27 horas de uma espera angustiante para o parto.
Uma Espera Desesperadora
A jornada de Jeniffer no hospital começou com expectativa, mas rapidamente se transformou em um pesadelo. Durante a longa espera, ela recebeu múltiplos comprimidos e passou por trocas sucessivas de plantão. “Eu estava exausta, minha mãe implorou por uma cesárea pelo particular”, relata Jeniffer, descrevendo o sofrimento físico e emocional que enfrentou.
Os Sinais de Alerta Ignorados
O pior momento veio quando os sinais vitais de Théo começaram a declinar. “O batimento dele estava em 110, bem abaixo do normal”, conta Jeniffer. Quando a bolsa foi rompida, um líquido preto emergiu – um sinal claro de que algo estava terrivelmente errado. Levada às pressas para a sala de cirurgia, Jeniffer enfrentou a notícia mais devastadora: Théo já não estava mais vivo.
O Desabafo de uma Mãe em Luto
“Arrancaram meu coração. Foram 27 horas de trabalho de parto, sofrendo para, no final, eles me entregarem meu filho morto”, lamenta Jeniffer. A dor dessa mãe é um retrato da tragédia que ocorreu no Hospital Dom João Becker. O depoimento de Jeniffer é um grito de desespero e um alerta sobre as falhas no atendimento materno.
Conclusão: Uma Tragédia que Poderia Ter Sido Evitada
A história de Jeniffer e Théo é um lembrete sombrio da importância de um atendimento adequado e atencioso durante o parto. A demora e a negligência no Hospital Dom João Becker não são apenas números em um relatório, mas a causa de uma dor inimaginável para uma mãe. A perda de Théo não foi apenas uma tragédia pessoal, mas um sinal de alerta para todos sobre a necessidade de melhorar a assistência à maternidade.