A rodovia Régis Bittencourt, testemunha silenciosa de inúmeras histórias, foi palco de uma tragédia incomensurável na noite do último sábado. Uma família, unida por laços de amor e sonhos compartilhados, teve seu futuro arrancado de forma abrupta e brutal.
Maurício, Ednéia, Letícia, Maria Eduarda e Rodrigo. Esses são os nomes que agora ressoam em um eco de tristeza e incredulidade. Eles representam mais do que vítimas; simbolizam sonhos desfeitos e promessas não cumpridas. O acidente ocorreu na altura da cidade de Pariquera-Açu, transformando um trecho da rodovia em um memorial de dor.
A família Ferreira viajava tranquilamente quando um caminhão, desgovernado por um pneu estourado, transformou sua jornada em um pesadelo irreversível. A violência do impacto com a carreta carregada de carne foi tal que não deixou chance de sobrevivência para os cinco ocupantes do Chery Arrizo.
Letícia, a jovem graduada em literatura, Rodrigo, seu companheiro de vida, Maria Eduarda, a irmã mais nova cheia de alegria apesar dos desafios, e seus pais Maurício e Ednéia. Cada um carregava uma história única, um futuro brilhante, agora perdidos para sempre.
A notícia do acidente se espalhou rapidamente, deixando um rastro de choque e luto. Amigos, parentes e até desconhecidos expressaram sua dor nas redes sociais. Fotos de momentos felizes da família agora servem como lembretes dolorosos de vidas interrompidas.
O motorista da carreta, embora ferido, sobreviveu. Mas para a família Ferreira, não houve segunda chance
