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“Desfecho iminente: Caso da menina que faleceu em ritual de cura para uma simples gripe caminha para uma conclusão reveladora”

O caso chocou a população da cidade de Frutal (MG)

A Justiça de Minas Gerais proferiu uma decisão em relação aos envolvidos na trágica morte da jovem Maria Fernanda, que teve seu corpo gravemente queimado durante um ritual supostamente curativo para tratar de uma gripe.

O juiz responsável pelo caso, Thales Cazonato Corrêa, titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de Frutal, decidiu que os acusados não serão submetidos a um julgamento popular.

O magistrado optou por absolver sumariamente a tia da criança, Edivaine Maria de Camargos, e determinou que os demais réus sejam processados por homicídio culposo, caracterizado pela ausência de intenção de matar, mas pela ocorrência de resultados fatais causados por imprudência, imperícia ou negligência.

São réus: a mãe, Edilaine Lúcia de Camargos; os avós, Alcimiro Lúcio de Camargos e Luzenilda Santana de Camargos; o guia espiritual, Bruno Santos Fernandes; e seu assistente, Kaio Victor Gonçalves de Oliveira.

Adicionalmente, o grupo poderá enfrentar acusações de fraude processual. A situação está em andamento sob sigilo judicial, portanto as informações divulgadas são limitadas.

O representante legal dos familiares de Maria Fernanda, o advogado José Rodrigo de Almeida, expressou satisfação com a determinação do sistema judicial, que está sujeita a recurso por parte do Ministério Público de Minas Gerais.

Uma persistente enfermidade gripal motivou uma família residente em Frutal, Minas Gerais, a buscar a ajuda de um líder espiritual com o intuito de curar Maria Fernanda Camargo, uma criança de 5 anos de idade.

Conforme relatado pelo advogado em abril de 2022, veio a falecer após sofrer queimaduras quase totais em seu corpo durante um ritual. A morte da menina deu início a uma investigação pela Polícia Civil.

A operação, batizada de “Incorporação da Verdade”, levou a prisão da mãe, uma tia, avós da menina e o líder espiritual que foi responsável pela realização do ritual.

Segundo o relato de Almeida, a morte de Maria Fernanda foi um trágico acidente, no qual a família não tinha qualquer intenção de causar danos à menina.

Ele ressalta que a família acredita estar sofrendo discriminação religiosa. Como Maria Fernanda estava gripada, com febre persistente e não melhorava  a família optou por levar a menina no curandeiro.

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