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Horror em Parque Aquático: Menino de 3 Anos Afogado, Pai em Choque, Amigo na Prisão por Omissão em Tragédia

Um dia de diversão à beira da piscina se torna um pesadelo devastador.

Uma tarde que deveria ser de diversão e alegria em um parque aquático no bairro Coramara, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, se transformou em uma tragédia de proporções inimagináveis. Um menino de apenas 3 anos perdeu a vida após se afogar, deixando um rastro de dor e desespero em sua esteira.

Os eventos que levaram a essa tragédia começaram quando o pai da criança, um homem jovem de 25 anos, decidiu deixar o parque para buscar uma amiga. Ele confiou o cuidado de seu filho a um amigo de 26 anos. O que se seguiu foi uma série de acontecimentos que mudariam suas vidas para sempre.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada para prestar atendimento à criança em perigo, mas, apesar de 50 minutos de esforços para reanimá-lo, o menino não resistiu e perdeu a vida no interior da ambulância. A dor da perda era insuportável, e as lágrimas fluíram em um cenário onde a esperança havia se esvaído.

O amigo do pai da vítima, a pessoa em quem ele confiou a segurança de seu precioso filho, foi autuado e preso sob a grave acusação de homicídio por omissão. O que deveria ser um dia de cuidado e diversão se transformou em um pesadelo legal, e a dor se transformou em culpa e incerteza.

Os detalhes do que ocorreu naquele fatídico dia revelam uma tragédia que nenhum deles poderia ter previsto. O menino, que não estava usando boia, estava sob a vigilância do amigo do pai enquanto ele estava com sua própria filha em outra piscina, a cerca de 80 metros de distância. Foi nesse momento que a tragédia aconteceu, quando um banhista apareceu com o menino nos braços, desacordado e à beira da morte.

A tristeza e a comoção naquele parque aquático eram palpáveis, à medida que as tentativas frenéticas de reanimação ocorriam. O amigo do pai afirmou que um suposto fisioterapeuta tentou prestar os primeiros socorros, mas não conseguiu salvar o menino. O Samu chegou minutos depois e lutou desesperadamente por 50 minutos para trazer o menino de volta à vida, mas o destino cruel tinha outros planos.

A Polícia Civil não hesitou em tomar medidas legais. O amigo do pai da criança foi autuado em flagrante por homicídio por omissão, e ele foi encaminhado para o presídio. O pai, após prestar depoimento, foi liberado, pois as autoridades não encontraram elementos suficientes para prendê-lo em flagrante naquele momento.

Enquanto a investigação prossegue, o corpo da criança, cuja identidade foi mantida em sigilo, foi encaminhado para o Serviço Médico Legal de Cachoeiro de Itapemirim para uma necropsia, antes de ser entregue à sua família para um adeus doloroso.

O parque aquático Acqua Park Cachoeiro, onde a tragédia ocorreu, declarou luto e respeito à família, anunciando o fechamento do parque no dia seguinte e no feriado da Proclamação da República. O que deveria ser um refúgio de alegria e diversão se transformou em um cenário de pesadelo, deixando todos os envolvidos, bem como a comunidade, em profundo luto e reflexão sobre as tragédias que podem acontecer em um piscar de olhos.