No velório de Chrystian, realizado no Cerimonial Ossel em São Caetano do Sul, um clima de tristeza e reflexão tomou conta dos presentes. Chrystian, que faleceu aos 67 anos, enfrentava graves problemas de saúde e precisava de um transplante de rim.
A carreira intensa e a natureza inquieta de Chrystian contribuíram para o desgaste de sua saúde, culminando em sua morte precoce. Ralf, visivelmente emocionado, lamentou a distância entre ele e Chrystian nos últimos quatro anos, período em que não se viram devido a compromissos profissionais desencontrados.
“A separação da dupla foi respeitosa. Ele queria seguir carreira solo. Infelizmente, nossas agendas não coincidiam. A gente não se via há quatro anos. Isso é muito triste”, disse Ralf à imprensa. Apesar da distância, Ralf expressou profunda admiração pelo irmão, ressaltando a dedicação e o talento de Chrystian.
“Estou com um sentimento que nunca havia passado. Além de meu irmão e amigo, ele era uma pessoa que admirava e admiro muito pela dedicação ao trabalho“, declarou Ralf, refletindo sobre a importância de Chrystian não só na vida familiar, mas também no cenário musical.
Chrystian deixou um legado significativo na música sertaneja, marcado por sua trajetória ao lado de Ralf. A separação da dupla em 2021 foi um marco que permitiu a Chrystian explorar novas facetas artísticas, mas também representou um desafio para os irmãos.
A saudade expressa por Ralf no velório é um lembrete da complexidade das relações familiares e dos impactos profundos que a vida artística pode ter na saúde e nos laços pessoais.
A despedida de Chrystian não é apenas um momento de tristeza, mas também de celebração de uma vida dedicada à música e ao público, cuja influência continuará a ser sentida por muitos anos.
