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Quem era a PM de 35 anos que foi morta pelo namorado com a própria arma

A violência entre casais é uma realidade cruel e devastadora que frequentemente resulta em tragédias irreparáveis. Casos em que um parceiro acaba tirando a vida do outro não são incomuns e deixam marcas profundas nas famílias e na sociedade.

A história de Marcella Christiane Rosa, uma policial militar, é um exemplo doloroso dessa violência extrema. Marcella Christiane Rosa, de 35 anos, atuava na Polícia Militar há 11 anos. Conhecida por sua dedicação e amor pela profissão, Marcella sonhava em atuar em um hospital.

Ela foi assassinada pelo namorado, que não aceitava o fim do relacionamento, utilizando a própria arma da policial. O crime ocorreu em Cândido de Abreu, nos Campos Gerais do Paraná, quando Marcella tentava encerrar um namoro de cerca de um ano.

Segundo informações das polícias Militar e Civil, o namorado de Marcella também matou a própria mãe antes de tirar a própria vida. A família da policial revelou que ela já vinha tentando terminar a relação e que, no final de semana anterior ao crime, tentou devolver os pertences do namorado na casa da mãe dele, em Cândido de Abreu.

Marcella foi morta com três tiros – no peito, no braço e na cabeça. O autor do crime foi encontrado com um tiro na cabeça e sua mãe com um ferimento nas costas. Inicialmente, a polícia havia divulgado que a mãe do agressor não apresentava sinais de violência, mas uma necropsia posterior constatou o ferimento por arma de fogo.

Marcella deixa seus pais, um casal de irmãos e três sobrinhos, com quem tinha uma ligação muito forte. Seu corpo está sendo velado na Capela Municipal São José, em Ponta Grossa, com o sepultamento marcado para o Cemitério Santo Antônio.

A Polícia Civil continua investigando o caso para esclarecer todos os detalhes e a dinâmica dos fatos, aguardando laudos complementares que auxiliarão no andamento das investigações.